Absorto no tempo
Ao sabor do vento
Das ondas macias,
Desenvoltas e livres;
Viajo, amigo,
Além dessa era,
De tudo, decerto,
Que pensamos viver.
Sou néctar insípido
Nesse quadrante fúnebre,
Sem seguir o cortejo
Um dia sonhado.
E o brilho percebo,
Surgirá completo,
Sem que todos entendam
Meu ingênuo fulgor;
Sem entraves reais,
Triunfará a lucidez,
Abominando os funerais.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
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