sábado, 12 de setembro de 2009

O SILÊNCIO

Eu sou filho de grandes cidades; precisei aprender a entender o silêncio na sua magia de desvendar os nossos mistérios interiores.
Aprendi também que o silêncio não é singular, pois é diverso e complexo para situações e pessoas diferentes; torna-se inimaginável quando tentamos moldá-lo aos nossos pobres costumes de querer defini-lo ou conceituá-lo.
O Silêncio faz-se presente ou simplesmente é percebido, preenchendo ou criando lacunas nem sempre vazias. Porque o excesso de sentimentos confunde-se com o próprio silêncio, que nem sempre significa ausência de sons ou de palavras escritas.
Ainda assim, o nosso amigo silêncio desvenda nossos mistérios, mesmo quando se trata da ilusão em pensarmos que as palavras escritas ou faladas são facas de mais de um gume. O silêncio é amigo, seja qual for o motivo da sua existência. A vida tem essa peculiaridade de tornar-se incógnita quando, silenciosamente, as emoções balançam as expectativas.

POR-DO-SOL

Por-do-sol assim
Sem sombras no mar
Um sorriso pra mim
Salvador, Bahia, é amar.

Sol, mar e você
Meu Amor Salvador
Tem a cor do Ilê
Um anjo nagô.

Correr ou voar
Tanto faz, tanto fez
Nadar ou andar
Salvador, um, dois, três.

Eu te amo mulher
Sou todo seu amor
Enquanto você quiser.