sexta-feira, 17 de abril de 2009

QUE VÃO, VÃO!

Vão atar-lhes as asas
Caso você as construa
Vão censurar os seus atos;
Vão sorrir dos seus sonhos
E descrer sem perceber
Que os tempos são outros,
Que seus pensamentos são lindos,
Que a Terra não é o limite;
São poderosos, terríveis;
Estarão sempre armados,
Donos das suas necessidades,
Senhores do nada, decerto.
Podem cortar suas asas,
Censurar os seus desejos,
Esconder-lhes os fatos;
Deixe que assim eles e elas pensem,
Deixe-os alegres, loucos e loucas,
Felizes, imaginando-lhe incapaz,
Derrotado e sem opção.
Esconda-lhes as suas fortes asas,
Dê velocidade ao seu pensar,
Não ensaie as realizações,
Realize-as firmemente;
Não ameace voar,
Voe inesperadamente,
Siga a Luz, a Razão;
Ame a Natureza,
Enlouqueça-os e enlouqueça-as sem violência.
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